[ Momento Twett do dia: Chgmos na gringolândia,continua igual.Nda p/fazer.Axei conhecidos-aleluia,ainda ñta chovendo.Sol?Tinha um pouco na Rota do Sol,pelo menos lá]
Saímos de Caxias do Sul às 7h30, chegamos em Caxias do Sal às 10h30. No caminho nada de interessante, apenas a descida da Rota do Sol, onde abriu o Sol e se tem uma das vistas mais lindas que eu conheço dos poucos lugares que já passeie, os paredões e cânions, misturado com as faixas e asfaltos no meio. É uma estrada que realmente da vontade de viajar, lugar maravilhoso. Três horas com os fones de ouvido, durmi só após o viaduto que passa em cima da BR101 em Terra de Areia até chegar em Arroio do Sal. Foi bem pouco tempo. No que chegamos tinha sol aqui, o único sol que vi até agora (estou escrevendo esse post na terça feira 12h02). Desço da van, estou de calção camuflado, uma bota/tênis da Bull Terrier, uma camisa com um tecido meio ‘quente’, xadrez, de manga comprida e gola pólo – tipo Danny Jones sabe – bom, no que desço da van percebo: 1ºMinhas roupas não condizem com o ambiente em que me encontro; 2º Vou passar calor até trocar de roupa; 3º Vai chover ainda hoje. Ora não me martirizem por isso, sai de Caxias as 7h30 da manhã, tava frio e com cara de chuva... Vamos à imobiliária cuja casa alugada pertence e o dono nos diz: “Tem gente ainda lá, mas vão sair hoje, por enquanto vão nessa casa (E nos entregou uma chave) e podem almoçar, tomar banho lá enquanto a que vocês alugaram não fica livre” Mãe e tia não gostaram muito da idéia, mas fomos. Não descarregamos nada, só fomos no banheiro e fomos passear. Dez minutos e já tínhamos ido de Rondinha a Camboim. Duas praias de distância de Arroio do Sal, no sentido Sul-Norte. Almoçamos numa pousada que tinha buffet livre a R$10,00 e depois continuamos o passeio até os outros poderem sair da casa para que nós tomássemos o lugar. Enquanto dirigiam na Interpraias num vai e volta sem fim, eu, deitado no ultimo banco, virado para o Oeste, tinha uma beeeela visão da serra – a mesma que não vejo agora por causa da chuva ininterrupta – e jogava Mortal Kombat 3 com um controle USB de Play2 no Notebook! Viva a Tecnologia para os momentos de ócio. Daí quando já eram 14h15 decidem parar numa pracinha para que a Beta – prima de oito anos – possam brincar e a gente possa esperar o tempo passar. (Esperar o tempo passar = tédio] Daí então, com a van vazia, começo a insaciável procura pelos meus chinelos (cadê o chinelo?????) Depois de muito esforço tirando malas umas de cima das outras achei o maldito. Camisa eu já tinha deixado fora da mochila no bolso onde normalmente deixo a maquina de comer nos acampamentos prevendo que estaria quente aqui. Foi só tirar a mochila da posição travesseiro de viagem, fazer um esforço para conseguir tirar os 70litros de bagagem de baixo de mais um monte de bagagem alheia – não entendo... eu trago UMA mochila, tem gente que traz três bolsas! – e conseguir abrir o fecho e pegar a camisa do Odiar – The Dark Lord. Devidamente melhor trajado sai da van e avisei, “Vo caminhar na praia, depois vo direto la na casa ou então ligo pra vocês” Deixaram, beleza. Caminho alguns metros e ouço passos vindo correndo atrás de mim. Olho para trás e vem vindo a Beta! ¬¬ OK! Mas no que ela chegou eu disse, “Ta Beta, mas eu vou caminhar bastante, tu quer vir mesmo comigo?” Sim, ela respondeu. Ai então fomos os dois em direção a Torres. Uma mistura de tempo bom com tempo ruim. Nem chuva, nem sol. Nem quente, nem frio. Parecia Caxias, a única diferença é que tinha o mar no nosso lado e areia nos nossos pés. Seguimos, seguimos, seguimos, seguimos, seguimos... Ai então a Beta começa a cansar. Daí eu disse “Vamos até aquele toldo amarelo e daí lá a gente vira e volta pela rua principal” Ela aceitou a idéia. O problema? Aquele toldo amarelo não chegava. Certa hora pensei que fosse uma miragem! Quando chegamos lá, viramos, e entramos na rua principal. Caminhamos e não vimos viva alma. Já eram 15h15 e eu todo feliz disse pra ela “Beta, já tamo caminhando faz 1hora!” Ela não demonstrou a mesma felicidade. No que passamos uma casa onde tinha um cara limpando um trailer pedi, “Essa praia aqui é qual?” “São Jorge!” “Hum... pra Arroio do Sal tem mais quantas? “Tem mais três!” Pensei “SACO!” e respondi “Obrigado, ainda temos muito pra caminhar” e o cara do trailer de uma risada daquelas de verdade. HAHAHAHAHAHA!!! ¬¬ Conforme seguíamos caminhando a Beta, de apenas 8 anos, a duas horas caminhando na areia e no asfalto de chinelo de dedo começa com a frase de criança mais querida de todas depois de uma loonga viagem: “Já tamo chegando?”Daí em diante percebi que ia ser difícil fazer ela manter o ritmo, o meu ritmo no caso. Mas continuamos, passamos São Jorge, passamos Camboim, chegamos em Arreias Brancas, passamos o Chicon Lanches e daí ela disse “Não dá mais. Vo para aqui.” E foi o que ela fez... ¬¬ Daí primeiro fiz de conta que liguei pra mãe dela que viesse nos buscar, ela acreditou. Continuamos caminhando crente de que a mãe dela tava vindo. Ela começa a reclamar de novo e eu digo, “Oh! Vamo até aquela antena lá e daí a gente para espera ela.” A Antena, era a antena da Oi (Telefônica no caso) que tem dentro de Arroio do Sal. Chegando na antena eram poucas quadras até em casa, queria mesmo era iludir ela e fazer com que ela chegasse até o fim da caminhada. Isso pelo menos sempre funcionou comigo nas primeiras jornadas quando escoteiro quando a gente reclamava do cansaço. Daí ela reclama de novo, dessa vez mais séria, com um pouco de lágrimas nos olhos. Ligo, dessa vez de verdade, para a mãe dela vir nos buscar. (Seriam essas lagrimas uma ‘atuação’ para que eu ligasse?)Ela disse que estava vindo e que era para pararmos onde estávamos para ela nos encontrar, mas eu, como toda pessoa malvada e sabendo que aquela Avenida Interpraias era um linha reta sem fim não via motivo para ficar parado. Falei pra Beta “Ela ta vindo, mas ela disse pra que a gente fosse caminhando, daí mais rápido ela encontra a gente e mais rápido a gente encontra ela” Até que isso faz sentido, mas não tinha muita utilidade hahahaha! Mais cinco minutos caminhando e a mãe dela chega. Entramos na Van, passamos uma quadra e estávamos em frente à Antena. “Viu Beta se tu tivesse agüentado mais um pouco a gente quase chegava”. Mas depois da antena foram mais umas 15 quadras até a casa. Uma diferente daquela que era pra ser – as pessoas não foram embora. A casa é melhor, mas aqui não tem SKY, lá tinha. Chegamos em casa e minha mãe diz que havia encontrado dois colegas meus na rua. Eee! Ligo para um deles e nada. Ligo para o outro, no que atendem digo, “Alô, o Brayan” “Ele não ta” “Hum... ta eu ligo depois” “Depois ele também não vai ta, eu seqüestrei o celular dele” Duas conclusões: 1ª Quem é tão idiota para ‘seqüestrar’ um celular? 2ª O idiota só podia ser o Paulo. Após chegar nessas duas conclusões pedi pro Paulo onde eles estavam. “Areias Brancas” “PORRA SEUS MERDA ACABEI DE VIR DAÍ!” (pensei) “Ta ok, to indo ai” – foi isso que eu disse. Mais umas 10-15 quadras caminhando e chego lá, de longe vejo o Paulo com uma camisa listrada e faço a piada básica. “É pra procurar onde ta o Wally?” Dali seguimos pela centro, suuuper movimentado, cheio de atrações e pessoas fazendo festa – not. Vamos até a casa da vó do Paulo, ele se perdeu no caminho. No meio do caminho passamos por uma casa que tinha no teto duas janelas sobressalentes pequenas, eu disse “Deve ser lá que moram os duendes” e então os guris comentam “Eu disse que quando ele (eu, Gabriel) chegasse, ele ia falar alguma coisa de duendes” hahahahahahaha. Chegamos lá, comemos um doce de padaria com açúcar cujo nome tem duplo sentido quando dito junto com a palavra comer, por isso não irei falar o nome de tal produto alimentício.O Paulo ficou por lá já que ia voltar para Caxias às 19h. Eu e o Brayan ai então fomos para a casa dele, que adivinha onde era? Isso, quase em Areias Brancas! \o/ Só hoje caminhei alguns vários quilômetros, de chinelo! :s Fomos lá para que a vó dele percebesse que ele ainda estava vivo e são. Bebemos uma coca e fomos para a praia. Uma visão nada agradável. Me refiro aos gringo gordo com a pele toda vermelha e ao céu. CAAAARA QUE CÉU! PRETO! ANUNCIANDO O TEMPORAL DOS TEMPORAIS! Sentamos na areia alguns minutos e ficamos vegetando sobre a vida. Isso já eram umas 17h30. Falamos sobre as pessoas legais de encontrar e desencontrar na praia, sobre como seria se um tsunami estivesse chegando, sobre como têm praias mais legais tanto ao norte quanto ao sol, sobre como minha mãe estava sendo legal em me deixar sair sozinho na praia.
[OFF: Acredito que tenha sido um daqueles momentos The Secret. Faça coisas boas e receba coisas boas. Tipo eu sai com a Beta por duas horas, o mínimo que eu poderia ter em troca era a liberdade de poder passear na praia sem ter que ficar explicando aonde eu vou].
O clima na praia era de terror, tipo do filme Nevoeiro – segundo o Brayan, nunca vi esse filme – não se enxergava muito longe por causa de uma névoa bizarra que cobria os dois lados da paria. No céu uma nuvem preta, preta, preta! E além disso um vento muito macabro. Um Tsunami perto desse 2012 não era nada. A julgar pelo “monstro da fumaça” e as miragens tipo o quiosque amarelo, cheguei a pensar que estava na ilha de Lost. Dali a pouco ia encontrar uma escotilha na areia... Depois dessas conversas de bunda na areia fomos pra água. No início não aprovei a idéia. Não tava a fim de me molhar no primeiro dia. Mas daí olhei pro céu e percebi que até chegar em casa ia me molhar igual por causa da chuva. Ok! Ficamos na água até que a chuva começou. E não foi aquela chuva que começa fraquinha e vai aumentando a intensidade. Ela foi terrível desde o início, parecia que estava chovendo areia molhada na gente ao invés de pingos. Eles doíam. O Brayan foi pra casa dele e eu fiz a longa caminhada atravessando o centro até minha casa. Cheguei aqui, tomei banho um bom banho quente. Limpo, seco, aquecido e feliz fui ligar o notebook para escrever e ele estava sem bateria. Maldito Mortal Kombat 3. Deitei na rede ouvir musica e cochilei. Fui pro sofá ver o Fantástico, cochilei. Acho que se eu ficasse em pé no meio da rua empoçada, eu cochilava. Nem sei que horas eram, mas acredito que foi antes das 22h30 – 23h, fui dormir. Isso mesmo, dormir. Deve ter sido o dia mais cedo que fui dormir nas ultimas três semanas, ou mais. Amanhã outro dia, e espero que não chova... E novamente. Viva o computador móvel.
[Momento Twett do dia: Se existe uma coisa estranha é fazer posts sobre segunda-feira numa terça-feira. Sensações dejavú à flor da pele! Hahahaha!]
[OFF: Caaaara como ta tocando Armadinho! E não só musica nova! Já ouvi cinco músicas diferentes, tocando em cinco horários diferentes, e em várias rádios diferentes. Clima de praia é outra coisa hehehehe! Bacana, bacana! Armandinho é bom mesmo, tem mais é que tocar.]
[Momento Twett do dia: Sinceramente, ainda bem que encontrei conhecidos. É uma boa maneira de aproveitar melhor a estadia na praia.]
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