Vou comprar um aquário

02/01/2015

O spotify toca deixa acontecer do revelação, aquele pagode tradicional da cultura brasileira. E 2015 começou assim, deixa acontecer naturalmente, e siga assim, eu acho. Não vim aqui escrever pensando em algo específico, mas tem uma tela branca pra preencher e alguns vários pensamentos para colocar em ordem. Que ano que passou, que virada, que início de ano. Só dormi, isso é verdade. Só dormi. No maior sentido literal que essa frase possa expressar, espero amanhã aproveitar melhor o dia. Se o clima de verão decidir ajudar e aparecer, ta foda. Mas, onde eu queria chegar mesmo? Ah é. Começou um ano novo.

Eu me lembro exatamente das últimas quatro ou cinco viradas de ano, e todo ano que muda é aquele espírito de que a vida muda junto. De que novas atitudes irão ser tomados, novos sonhos serão buscados, antigos problemas serão deixados para trás. Aai ai, ano novo... tanta coisa na cabeça parece. Particularmente 2014 foi uma bosta, a viagem pra Amazônia salvou o ano de ser pior, ainda mais embalado por 2012 e 2013 que foram excepcionalmente muito bons, mas fazer o que. O ano não foi bom nem pro Eike Batista, quem diria que seria bom pra mim. Anos ruins servem para valorizar os anos bons que passaram e pra evitar que no próximo sejam cometidos os mesmos erros do ano anterior. Erro? É, talvez não seja a palavra certa. Enfim, já vai na hora 2014, que todo esse espírito de renovação faça algum efeito realmente em 2015.

Porque bem na verdade a gente não precisa de um 31 de dezembro para dizer que a vida vai mudar. Assim como não precisamos de uma segunda-feira pra começar uma dieta. É coisa que a gente coloca na cabeça pra parecer que supertição é coisa boa e vai mudar alguma coisa na vida. Mas se for pra entrar no clima, vem 2015 e vamos juntos fazer melhor que 2014.

2015 começou bem, trabalhando, show da Chimarruts, bem relacionado, encontro com amigos, novas surpresas, começar o ano reativando o contato perdido do ano anterior. E aquela mistura de sono da madrugada, cansaço do trabalho, cabeça meio cheia, música alta, uma leve sensação de estar no lugar e ao mesmo tempo não estar, e dai deitar a cabeça no travesseiro e pensar "amanhã penso na vida nova do ano novo". Há uns 20 dias atrás, (16/12) no trabalho estava rabiscando alguns papeis quando escrevi um pequeno texto que reflete um pouco do que se passa na minha cabeça nesse momento da vida.

"Pensando alto. Não fiz nada de novo. Não fiz nada, de novo. 
Até quando eu vou ficar sem fazer de nada o novo? 
Se nada é novo, não fazer nada é novo, mas não é novidade não fazer nada, porque foi feito de novo.
De novo e de novo, não fazer nada não foi novo. 
Até quando vou ficar sem fazer nada, de novo?"

Eu reli agora novamente, nem eu entendi, mas ainda concordo com ele. Acho que essa virada de ano foi muita informação pra minha cabeça. Me despeço desse primeiro texto com as mesmas promessas sazonais de tentar escrever seguidamente, todos os dias, ou quase todos. Haha, nada como mentir para si mesmo. E ainda pretendo fazer vídeos semanais no youtube esse ano, o primeiro para quarta-feira que vem. E nem comecei. Vou postar nesse canal novo que pode se inscrever clicando aqui. E o que toca na playlist aqui compartilho com você, um roots rock reggae para começar o ano musicalmente.

Feliz Ano Novo e Próspero 2015!

Tirei o seu sossego / Abri os teus segredos / 
E vi nos seus defeitos um caminho pra entender / Que a vida logo passa e quando a gente vê


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