...aula do Mujica, ou como diria a @moonaah_zanotto o Franklin. Tio Mujica para os mais íntimos.
Eu não entendo o que ele fala, e não é nem pelo portunhol, são os assuntos que mudam rapidamente. Dessa vez ele deu um trabalho que era resumir um texto de oito páginas e fazer uma critica ao assunto apresentado no texto. Uau! Super trabalho, adoro professores que dão trabalho assim. "Peguem esse texto, leiam, reescrevam e me entreguem." Parabéns, prêmio para quem elabora trabalhos como esses. Então, como bom aluno que eu sou, fui fazer um texto, em cima desse outro texto, e meti ironia, piadinhas e não copiei o texto que era pra ser resumido! Fiz outro! Não gosto de coisa igual, copiada, sempre faço diferente, sou que nem os amigos da foto ai embaixo...
Então, leiam o texto. Me puxei pra fazer um hora antes do prazo pra colocar no UCS Virtual! Me supero a cada dia! ;)
Universidade e Cidadania
De que adianta termos profissionais capacitados nas mais diversas áreas, se estes podem ser substituídos por maquinas mais inteligentes para fazerem seu trabalho? Essa é a questão feita por Eliane Octaviani, e que todos nós também devemos refletir. Hoje estamos muito preocupados em formar mão de obra especializada. Nunca se falou tanto nesses termos, em época de crescimento econômico, um futuro promissor com Copa, Olimpíadas, PAC 1, PAC 2, daqui a pouco esqueceremos de nós mesmos e seremos verdadeiros PAC MAN. Isto é, passaremos nossos dias fugindo daqueles que não deixam que nós façamos nosso trabalho, seja comer bolinhas ou algo mais complexo como montar um carro, por exemplo. Afinal, de que adianta estarmos em uma linha de montagem se uma máquina pode fazer o mesmo serviço que nós, e muito mais rápido.
A formação profissional nunca foi tão debatida como hoje. Além de mão de obra qualificada procura-se profissionais capacitados nas demais áreas. São necessários novos tipos de trabalhadores, que saibam não só fazer o serviço bruto, mas que também saibam fazer mais do que lhes é pedido. É necessário saber trabalhar em grupo, ser versátil, ter noções de mundo, saber outros idiomas. Não existe mais um profissional para cada função.
A universidade não é apenas “uma fábrica de diplomas”, afinal, diploma não faz profissional. Não é a toa que em certas profissões o diploma se tornou obsoleto, como é o caso dos Jornalistas. O que torna um profissional um bom funcionário na sua empresa é o que ele leva de aproveitamento no seu tempo de universidade, e principalmente, de prática no trabalho.
Chega até ser irônico pensar que na educação básica o ensino mais qualificado encontra-se nas escolas particulares, enquanto que no ensino superior o ensino qualificado está nas faculdades e universidades públicas. Para a família que não teve condições a vida toda de pagar uma escola boa para seus filhos, quando ele acabar o ensino médio, terá que optar por uma universidade privada. Enquanto isso, aqueles que passaram toda a infância e adolescência pagando por uma boa educação em escola particular conseguirão vagas nas melhores faculdades do país, estas que são mantidas pelo dinheiro público. Cada vez mais as universidades públicas serão as mais procuradas, e cada vez mais faltará vagas para todos os jovens que saem do ensino médio.
Cabe ao estado, ou então caberia, a função de garantir a TODOS um ensino de qualidade. Sem distinção entre público e privado. O jovem ao sair da escola procura uma vaga em uma universidade pública, para assim dar continuidade aos seus estudos. É o sonho de conseguir um diploma de graduação. Mas esse não é o objetivo principal. Um canudo e uma folha com o nome de uma Universidade não garante ao empregador a qualidade do empregado. O que conta na hora de sair da faculdade e cair de braços abertos no mundo é a experiência adquirida, os jovens nunca serão os mesmo de quando começaram o curso.
É função do estado garantir educação de qualidade, indiferente de classes sociais, não deve haver distinção na qualidade do ensino. Devemos fazer mais do que apenas discutir os problemas da educação. Problemas estes que repetem-se todos os anos como greves, falta de professores e tantos outros casos que surgem na mídia. Enquanto nada é feito a cada pedra que chutamos surge uma nova universidade privada, Caxias do Sul é um exemplo disso. O que um menino de favela pode esperar do seu futuro se quando pequeno teve uma educação defasada no ensino público? E saber que ao sair da escola não conseguirá uma vaga em universidade pública e muito menos será capaz de pagar uma universidade privada? Há exceções, com certeza. Seguidamente vemos exemplos de pessoas que saíram de locais pobres e remotos do Brasil e se destacam na educação, ou então recebem bolsas de programas do governo que cobrem as mensalidades das instituições privadas. Porém, quando isso não acontece, não há perspectiva de vida.
Não devemos aceitar que existam dois tipos de educação: uma para quem pode pagar após o ensino médio, ou seja, os que acabam indo para universidades privadas. E outra para quem, em tempos de escola, pode pagar por um ensino melhor e ao sair dela consegue vaga em uma universidade pública por estar mais preparado do que aqueles que não tiveram a mesma qualidade de educação no ensino básico.
No dia em que garantirmos a todos educação de qualidade, do ensino fundamental ao superior, o país irá realmente ser um exemplo de direitos iguais. Enquanto isso não acontece, o debate sobre universidade e cidadania continuará sem que tenhamos uma posição definida do governo sobre o que é melhor para o futuro do país. O que podemos reiterar é que apenas criticar não soluciona o problema. Devemos unir os esforços das universidades públicas e privadas, juntamente com toda a sociedade, e adotar políticas que garantam uma educação que forme cidadãos comprometidos com o desenvolvimento do país, e não apenas profissionais de linhas de montagem.
Fim!
não li o texto, mas a cara do dunga já valeu o post... heuheuheuhe
ResponderExcluir(sim, eu vou ler ainda... bobo ¬¬'')
Não li o texto [2]. Tô pensando no Chatô.
ResponderExcluirMas amo o Dunga.
Algum problema? Hehehehe!