Se tem algo que me fascina, são cachoeiras.
Elas passam aquela sensação de limpeza, de renovação, de algo que esta sempre
mudando mas sem deixar de perder a beleza. Ou então, mesmo em dias de frio,
calor, chuva, sol, neve, gelo, vento, não importa, continua sempre ali, na
mesma atividade de sempre, recebendo mais água, deixando cair mais um monte. E tomar um banho de cachoeira, a agua
extremamente gelada, limpa, caindo forte, não tem como comparar com nenhuma
chuva normal. Seja essa aquele ininterrupta no horario de sair do trabalho, ou
um temporal daqueles que chega de surpresa e nenhum guarda chuva serve. Em uma
cachoeira é como se fosse um chuveiro no frio que estragou na potencia maxima,
mas que no fim tu toma banho igual porque acaba se acostumando com a agua.
Nao lembro a ultima vez que tomei banho de
cachoeira (literalmente ou por tabela), mas sei que teve uma que eu resbalei
nas pedras, cai um baita tombo, perdi o oculos, fiquei tonto, mas ninguem viu
nada acontecer... é, as vezes pode ser
perigoso.
Nesse espirito de renovação, de limpeza, de
fazer as coisas que passam mudarem, mas o principal continuar no lugar, para
terminar o ano acho que todo mundo devia tomar um banho de cachoeira. Ou um
genérico, banho de chuveiro imaginario, banho de chuva, guerra de bixiguina,
banho de mangueira... em resumo, aguas passadas.
No onibus agora, descer daqui uns 10min, e sim, se nada mudar nesse tempo, um banho de chuva me espera. Porém, não posso reclamar, eu gosto. Se eu realmente não quisesse me molhar teria saido de casa com um guarda chuva.
Mas isso é muito normal, e qual a graça em ser normal, né?
A cachoeira das fotos é essa do vídeo abaixo
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