Não, esse post não é sobre política, é sobre The Walking Dead. O personagem principal cujo nome não lembra diz essa frase nos minutos finais do episódio. Terminei de assistir o último episódio da segunda temporada, aquele dos primeiros 17minutos de muita tensão. O detalhe é que comecei a assistir a primeira temporada faz dois dias e só vi até o terceiro episódio. Enfim, para entender melhor a história, nada melhor do que pular uns 15 episódios sem importar-se com o que acontece no meio de tudo. Afinal a história não passa de pessoas sobrevivendo, atirando na cabeça de zumbis, indo de um lado para o outro sem saber o lugar mais seguro para ficar. É como se hoje, 22 de março, eu pulasse alguns episódios lá pro meio de abril e continuasse nessa de tentar sobreviver, atirando na cabeça dos zumbis e indo de um lado pro outro sem sair do lugar.
Quando digo pular uns episódios é porque o que acontece no meio fica entediante, igual, sem sal, sem gosto, artificial que nem cortina fechada em dia de sol e ar condicionado ligado (já disse o quanto detesto os dois últimos?). Então é mais ou menos assim que minha cabeça tem trabalhado nos últimos dias. Fazendo cosplay de Zumbi. \o/ Nessa de se arrastar, procurar por uma motivação em meio ao caos, algo para se alimentar e evitar levar um tiro na testa. Sim, não é o fim do mundo, esse só em dezembro.
Minhocas na cabeça, conhece essa expressão? Então, se não conhece acabei de inventar, não estou lembrado se já existe. Uma que já tem e diz quase a mesma coisa é “com borboletas no estômago”. Na verdade não sei de querem dizer a mesma coisa...
Depois de ler o último parágrafo entendeu porque minhocas na cabeça? Elas estão ali, ou melhor, aqui, entrando, saindo, tipo cabeça de zumbi depois de morto e os vermes fazem a festa. Duas observações: voltei a falar de zumbis, eu disse que o post falava de Walking Dead; “zumbi depois de morto” repare que escrevi isso duas frases atrás, me apresente um zumbi que não seja zumbi depois de morto e ganhe um pacote de 7belo.
00h14 de quinta-feira, 22 de março de 2012. E eu comecei o ano dizendo que ia atualizar o blog com frequência. Eis que até agora não escrevi uma linha sobre Jamboree, Argentina, Uruguai, Montevideo, brasileiros fazendo filas desnecessárias, albergues estranhos, primeira viagem de avião, perdido em Mar del Plata, viagem frustrada pra Patagônia e tantas outras histórias que te fazem querer voltar no tempo a cada segundo que passa. Esse mesmo segundo que gastei, depois de perdido é um gasto, assim como dinheiro mal aplicado. Continuando, os segundos que perdi na bolsa de valores do tempo servem para lembrar a maneira com a qual tenho utilizado cada um dos 86mil400segundos diários que temos direito. Quantos desses segundos já viraram passado ao som de “ai se eu te pego, delícia, delícia, assim você me mata” tal como os que estão passando pelo relógio nesse exato momento em que escrevo essa parte...
Ta, e os zumbis Gabriel, não vai mais falar deles? Vou sim, até mesmo porque amanhã estarei fazendo cosplay dos mesmos, não só pelas características ditas acima, mas principalmente pela cara de sono, acabado e com olheiras dignas de um campeão, um zumbi campeão, o que é para poucos. Esse texto não vai ter revisões, portanto sinta-se a vontade para não entender o que escrevi. Compartilharei contigo essa mesma sensação quando ler esse post em um futuro próximo.
Então, para terminar, vou pensando em outros posts, acrescentar mais itens a To do List interminável de coisas desnecessárias, continuar cantando Olly Murs por mais alguns segundos e torcer para que o dia de amanhã seja melhor que o de ontem e pior que o de depois de amanhã. E não pense que isso é pessimismo, já diz Tom Fletcher “just remember to smile, smile, smile...”. É só um período de inversão de valores – mentira – só não achei um termo melhor para usar. E como diria o xerife, this is not a democracy animore, algumas coisas têm que mudar...
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