O trabalho de final de semestre, fazer um texto - ou melhor, um memorial - dizendo o que achou da Discipilina, fazendo uma auto avaliação, e para alguns a melhor forma de elogiar a matéria e puxar o saco do professor. Lá vai. Detalhe para quando a pasta fechou no UCS Virtual e a hora em que postei... Hahahaha! Clica na foto pra ver melhor. \o/
Língua Portuguesa CS-I
Oi profe, eu não sei bem ao certo o que é para fazer nesse trabalho. Portanto, espero que goste do que irei escrever...
Um memorial de tudo o que aconteceu durante o semestre... difícil e fácil. Fácil porque as aulas seguiram o mesmo estilo de debates, apresentações de trabalhos e leitura de textos. Difícil porque em nenhum momento fiz o tal do diário de bordo. E falando em diário de bordo, isso me lembra pessoas que vivem no mar. Afinal, todos que navegam fazem o seu diário de bordo.
Nesse momento estou lendo o livro “Família Schurmann – Um Mundo de Aventuras”. Ele fala sobre uma família brasileira que gosta de viajar pelos oceanos em um navio. A história que é contada nesse livro é a segunda viagem que fizeram. [www.youtube.com/watch?v=81P4pamRiP4] O livro virou um documentário que passou no Fantástico e volta e meia passa na Discovery Channel.
Agora, ao contrario de muitos colegas que devem ter escrito sobre como pensavam que seria a aula. Elogiaram os debates sobre educação, meio ambiente, segurança, e outros assuntos tão importantes na sociedade. O que eu venho escrever sobre o semestre de CS-I é de um livro que estou lendo fora da disciplina...
Confesso que podia ter participado muito mais das aulas. No início do semestre quase sempre cheguei atrasado e com pouquíssima disposição para ouvir esses assuntos que citei acima. Porém, tenho meus motivos. Acredito que discutir esses assuntos em ambiente acadêmico auxilia e muito na formação do aluno. Porém, são assuntos dos quais eu chamo de “batidos”. Sabe aquele texto de jornal atrasado? Quando tu pega o jornal impresso e já leu tudo aquilo no dia anterior pela internet? Então, era mais ou menos assim que me sentia em alguns momentos da aula...
Não que me julgue mais inteligente ou que não precisasse ouvir os demais colegas, mas é aquela coisa, se torna meio chato falar sempre sobre o mesmo assunto. Principalmente quando os mesmos colegas apresentam um trabalho sobre determinado assunto na aula de filosofia na quarta-feira e na aula de quinta, em outra disciplina, apresentam o trabalho sobre o mesmo assunto.
Voltando ao livro e ao diário de bordo. Fazendo uma comparação com a história do livro e o que acontece em uma sala de aula. Conhece aquela frase: “Escola é que nem o oceano, os alunos bóiam, os professores navegam e as notas afundam”. (ou algo do gênero), bom, espero que minha nota não afunde. O que acontece é que algumas vezes é mais fácil expor uma opinião de forma escrita do que falar em aula. Quem sabe seja receio, ou preguiça, ou então a boa noção de que começar uma discussão em sala de aula por não ser a favor às idéias dos colegas não valia a pena. Normalmente o nosso grupo lá do canto superior direito da sala ia contra o que a maioria dos colegas pensava. Discutíamos muito... entre nós. Quem sabe este tenha sido o nosso principal erro durante o semestre.
Confesso que por diversas vezes me senti como se estivesse em um barco a deriva. O cansaço tomando conta, vozes ecoando pela sala e olhava pela janela vendo o céu e esperando a hora do intervalo. É como se estivesse procurando a terra à vista que nunca chegava. A Heloisa Schurmann explica bem no livro como é essa situação. Digamos que boiei um pouco nas aulas... mas nada que me impeça de entender qual era o objetivo da mesma. Ou ao menos o que eu penso que é.
Não é porque o nome era aula de português que iríamos aprender ortografia e acentuação – e a essa hora, escrevendo esse texto com apenas 9 minutos antes da pasta no webfolio fechar, eu nem sei mais se ao dizer ortografia e acentuação estou dizendo a mesma coisa – voltando... Não é porque o nome era aula de português que iríamos aprender ortografia e acentuação. Percebi, em meus momentos de lucidez, que entender e, principalmente, interpretar o que recebemos de informação – nas mais diversas mídias – é muito mais importante do que apenas escrever corretamente conforme a ABNT.
As aulas de CS-I me fizeram realmente perceber, e isso não é puxa-saquismo caso lhe pareça, que existem diversas maneiras de interpretação de um mesmo assunto. Entender o que cada uma significa e a qual você mais se identifica é quem vai dizer se o assunto foi ou não interessante para quem lê. Da minha leitura das aulas de CS-I quem sabe não tenha sido muito interessante. Não sei bem ao certo explicar o porque, mas esse texto pode ser um exemplo do que aprendi esse semestre.
Escrever por escrever é uma coisa. Escrever tentando lembrar tudo o que aconteceu, o que se aprendeu e o que isso vai levar para a sua vida é diferente. Esse é um texto que fala a minha percepção das aulas, mas que junto dele há uma dica de livro, a citação de uma autora, um vídeo (que leva a muitos outros), e um universo de informação enorme para quem se dispor a ir atrás da Família Schurmann.
Acredito que este tenha sido o maior aprendizado das aulas de português. Saber que existe muito mais escrito nas entrelinhas. E faltando apenas três minutos para a pasta fechar, termino por aqui. E como disse no início, eu não sei bem ao certo o que é para fazer nesse trabalho. Portanto, espero que goste do que escrevi.
Boas Férias!
Gabriel Rodrigues
Emocionante não é mesmo. O trabalho de última hora e o vídeo ai em cima...
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