É como se de repente a gente parasse de pensar para justamente pensarmos em pensar.
Tantas coisas que passam na cabeça sem que tenhamos um filtro para selecionar. E quando menos percebemos a cura para todos os males é uma folha em banco e um lápis na mão. Mas a preocupação não é pensar nas próximas frases. Nem ao menos se o que se diz está fazendo sentido, ou se são apenas frases soltas no papel. São pequenos textos escritos pelo momento. Não necessitam correção, nem mesmo uma releitura. Acabo me convencendo de que no fim serão apenas palavras soltas. Escritas no fim de um dia. Um, dentre tantos dias. Ná não me lembro o que escrevi umas dez linhas atrás. Dez, ou mais, não parei para contar. Não vale a pena perder o momento. É, devemos, devo, antes de tudo aproveitar o momento. A vida é feita de momentos, se cada um tiver uma marca, no fim, teremos uma vida marcante. Isso não foi uma piada, nem foi também uma tentativa frustrada de metáfora. Na verdade nem sei porque disse essa ultima frase. Foi um pensamento alto. Coisas de quem escreve numa folha em branco com um lápis na mão. Esse foi o momento, e agora está acabando. Melhor assim. Amanhã lerei o que escrevi. Quem sabe pra mim não faça sentido algum. Para você então? Bom, se entender, parabéns. Só sei, que para toda a eternidade, com esse texto, marquei o momento. Sem muita importancia de data e hora, aqui me despeço de mim mesmo. Numa noite fria de terça-feira, uma boa noite. I could be anyone (ou não) The Fellinng. É, eu estou sentindo. Gabriel, lá por uma hora da manhã.
Fiz esse texto na noite de ontem. Deitei e quando fui apagar a luz tinha um caderno aberto e um lápis em cima. E assim como a dor de barriga que surge do nada, esse texto surgiu. Só li agora enquanto escrevia no Blog. Sobre a parte do "quem sabe não faça sentido algum", fez sentido. Marcou o momento. Uma noite de terça feira fria escrevendo no quarto de paredes vermelhas. Fui!
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