Magmin e o Mundo Colorido das Fadas e Duendes
Prólogo
O mundo colorido das fadas e duendes era considerado o paraíso. Um mundo paralelo ao nosso, onde apenas aqueles que realmente fossem pessoas boas conseguiam entrar. Era um lugar muito secreto, escondindo nos locais mais remotos que se possa imaginar. Sempre rodeado de animais e plantas, uma mais linda que a outra. Foi na primavera quando os duendes brincavam no gramado que foram atacados. Era a época mais bonita do ano e de maior alegria para todos os seres mágicos. Porém, essa foi a ultima primavera em que os duendes puderam viver em paz. Foi numa manhã ensolara quando Magnóide chegou correndo ao vilarejo gritando:
- Corram! Corram! Eles estão chegando! Salve-se quem puder!
Depois de ter dito isso o ar de seus pequeninos pulmões acabaram e ele caiu desmaiado. E em poucos segundos seu corpo foi esmagado por um exército de trolls. Não demorou muito para que todo o vilarejo tivesse sido destruído e os duendes, aqueles que não morrerram, estarem acorrentados e presos em jaulas. A partir desse dia o mundo colorido das fadas e duendes nunca mais foi o mesmo. Ele perdeu a cor, a vida, toda aalegria e a magia do lugar desapareceram, ironicamente, como num toque de mágica.
Magim - Parte 1 - O Duende
Lá ao longe, no distante lago, estava Magmin, um duende muito atrapalhado, brincando de boiar na água. Na manhã daquele dia ele havia sido linchado do vilarejo. Não no sentido literal da palavra. Foi algo mais como uma advertência verbal que dizia mais ou menos assim.
-Magmin! SUMA DAQUI E SÓ VOLTE QUANDO ENCONTRAR PORCOS VOADORES!
E foi o que ele fez, sumiu a manhã toda e ficou o resto do dia boiando, olhando para o céu, em busca de porcos voadores. Eis que, quase ao por do sol, ele viu. Uma nuvem em forma de porco. Ele subiu e desceu colinas, passou por um grupo de formigas trabalhando que disseram:
-Magmin, não corra demais que assim você vai acabar indo parar em outra dimensão.
Ele continuava correndo, atravesou arbustos, pegou o atalho pelas raízes das árvores e quando estava chegando perto do vilarejo começou a ouvir gritos. Gritos de Socorro! A sua direita viu árvores caindo e um enorme troll carregando dez duendes nas costas. Ao ver aquilo Magmin correu o mais depressa que pode para avisar os outros, mas chegou tarde demais. Quando chegou no vilarejo ele viu algo do qual só havia lido em livros de terror, a tristeza e a destruição. Eram corpos de duendes sendo colocados um em cima dos outros, formando montanhas de pequeninos cadaveres daqueles que um dia foram os seres mágicos mais alegres que existem. Alguns ainda estavam vivos, porem enjaulados, serviriam como escravos para o resto de suas vidas. Magmin ficou paralisado com o que via, quando de repente ele sentiu alguém o puxar e ele desmaiou.
Quando acordou estava em cima de uma nuvem, quem sabe aquela em forma de porco. Ao seu redor haviam várias fadas fazendo curativos em outros duendes machucados, mas ainda vivos. Quando tentou levantar uma fada segurou-o e disse:
- Calminha aí! É muita sorte você ser o único inteiro aqui.
- Ou azar! - gritou um duende que estava com uma faixa ao redor da cabeça
- Fique bem paradinho enquanto eu lhe providencio um chá quente. - concluiu a fada enfermeira.
Magmin não tinha como dizer não. As fadas eram lindas, os seres mais mágicos de todos os seres mágicos. Hipnotizavam os outros enquanto falavam e podiam ser muito más para com aqueles que as prejudicassem. Porém, fora as fadas, aquele lugar era o inferno na terra, ou melhor, no céu. Nunca Magmin havia visto tanto duendes sem cor e com a vida por um fio.
A fada voltou com seu chá e junto com ela Magnus, o duende mestre. Magnus apontou para Magmin e pediu que ele lhe acompanhasse. Quando sós ele começou a falar:
- Magmin, hoje fomos atacados.
- Percebi - disse Magmin
- Me ouça e nada de piadas impróprias. Hoje fomos atacados, morreram muitos de nós. Outros foram presos e irão morrer em breve. Os únicos inteiros aqui somos eu e você. Eu tenho de cuidar dos acidentados, portanto cabe a você resgatar os outros e salvar o nosso mundo.
Magmin ficou de boca aberta e como quem faz uma piada imprópria na hora imprópria ele diz:
- E eu posso recusar a idéia?
- Não - respondeu Magnus - Hoje mesmo você deve ir atrás de uma pessoa boa que possa encontrar o caminho para o nosso mundo e com a ajuda dela salvar nossos duendes da destruição. Em dois minutos no máximo vocês estará nesse exato local, porém no mundo humano. Nós colocamos um feitiço no seu chá para que isso acontecesse.
-A tá! Por isso que não pude recusar a idéia - ironizou Magmin - Mas você confia em mim?
- Não - disse Magnus - mas me dê motivos para acreditar e salve nossa raça da extinção.
De repente Magmin sentiu seu corpo todo tremer e então ele desapareceu. Quando abriu os olhos, estava em cima de uma nuvem num dia ensolarado. No primeiro passo que deu a nuvem abriu e ele caiu. Estatelado em cima de uma poça de água resmungava:
- Malditas nuvens humanas, se dissipam com o menor toque.
Ao limpar a roupa falou em voz alta o texto que um dia escreveu para caso algum dia tivese de bancar o herói e salvar o mundo.
- Magmin, um duende muito atrapalhado, o caçador de porcos voadores, o heróis do mundo colorido das fadas e duendes.
Após falar isso ficou imaginando seu rosto estampado nos livros de história. Coitado dos livros, Magmin não era tão bonito assim. Mas, de agora em diante, independente da beleza, era ele que deveria salvar o mundo.
Continua...
Esse é um texto feito por mim que começou quando eu estava trabalhando no vestibular da UCS e não tinha nada pra fazer, continuou nas aulas que não presto atenção e nas noites em que não consigo dormir. Já tem vários capítulos escritos (Uau!) e sempre que eu não tiver o que postar vou continuar essa história. Tchau!
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